» PRÉ-JOGO
Aconteceu. Em algum momento iria acontecer. Perdemos nossa primeira partida na edição 2015/16 da Premier League. Digo que em algum momento iria acontecer não porque jogávamos mal, mas porque essa Premier League… Meu amigo, essa Premier League tem tudo para ser uma das mais disputadas dos últimos tempos. Os times médios tem jogadores grandes e podem fazer frente a muito time dito favorito por aí. Mas ok, sem mais divagações. Vamos ao jogo.
» O JOGO
O primeiro tempo foi bem parelho. Se por um lado as boas trocas de passes entre Depay, Herrera, Mata e Schweinsteiger traziam vez ou outra jogadas criativas, por outro o Swansea tinha, como é de costume da equipe galesa, muita organização. E foi baseada nela que a equipe mandante conseguía trocar bons passes e levar perigo.
Aos 25 minutos, em cobrança de falta inteligentemente ensaiada, Gomis deu de letra para Sigurdsson ficar cara a cara com nosso querido trapalhão Sergio Romero, no entanto o meia tirou demais a bola da meta do argentino, e ela raspou a trave red devil. Dois minutos mais tarde, novo susto. Gomis recebeu pela esquerda, fez linda jogada individual, costurou pelo centro e, no limite, deu de três dedos no canto de Romero; a bola ciscou a trave e saiu rolando gramado a fora.
O United deu sorte de não sair em desvantagem na primeira etapa, e foi para o segundo tempo com desconfianças e preocupações. O time não jogou mal, mas teve falhas defensivas e pecava na hora H. Rooney, sabe lá deus o que tá rolando com ele, perdia o tempo na finalização toda hora e deixava muitas chances de gol escaparem.
» SEGUNDO TEMPO
Na segunda etapa, nenhuma alteração e os mesmos problemas. A zaga se expunha com facilidade e o ataque pecava na hora de concluir a gol. Até que, logo no começo da etapa final, aos 3 minutos, Shaw investiu pela ponta esquerda, levou a marcação do Swansea na vontade e cruzou na medida para Mata, no segundo pau, completar para as redes. United na frente, 1 a 0.
E, quando tudo parecia que estava a favor da terceira vitória do United no campeonato, e que fecharíamos a rodada na vice-liderança, um blackout. Aos 15 minutos, do nada, jogo tranquilo, vitória no papo, Rooney perdeu a bola no ataque, deu o campo para o contra ataque do Swansea, e Sigurdsson, livre pela direita teve tempo de pensar e colocar na cabeça de Ayew, que cabeceou do chão para o gol, empatando o jogo. 1 a 1.
Seis minutos mais tarde, aos 21, o que ficava ruim acabou piorando. O mesmo Ayew que empatou o jogo deu um passe perfeito de três dedos para deixar Gomis na cara de Romero. E aí Romero mostrou quem de fato é, e que, SIM, sem De Gea, precisamos de um goleiro! Não sei o que ele tentou fazer para interceptar a bola chutada pelo “Pantera”; o que eu sei é que ele pulou estranho pacas na bola e a redonda rolou a 3 metros por segundo por debaixo dos cumpridos e pirulões braços do argentino. Era a virada do Swansea. 2 a 1.
Depois da virada, o United esboçou uma reação e tentou o empate mas acabou demonstrando a mesma incapacidade de conclusão da apresentada na primeira etapa. Resultado? Um fim de papo melancólico no Britannia Stadium. Terça-feira fecha o mercado. Para não me alongar, deixo aqui a pergunta: E-A-E titio van Gaal?
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Detalhes
Escalações
Swansea City: Fabiansli; Naughton, Fernandez, Williams, Taylor; Shelvey (Bartley 44′), Cork; Routledge (Ki 12′), Sigurdsson, Ayew; Gomis (Éder 36′)
Manchester United: Romero; Darmian, Smalling, Blind, Shaw; Schneiderlin (Carrick 26′), Schweinsteiger, Herrera (Fellaini 31′); Depay, Mata (Young 24′), Rooney.
Gols
Swansea City: Ayew (15′) e Gomis (21′)
Manchester United: Mata (48′)
Cartões Amarelos
Swansea City: Routledge (43′)
Manchester United: Schneiderlin (38′) e Depay (41′)
Por Breno Zonta
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