José Mourinho, durante as primeiras coletivas de imprensa da temporada, descartou qualquer possibilidade de priorização em relação à Europa League, afirmando que o elenco jogaria tal competição indesejavelmente e focando as expectativas unicamente ao campeonato nacional. Atualmente, meados da season, o torneio europeu “secundário” já não aparenta ser tão desprezível assim.
Ademais alguns notáveis jogos ruins, como as desastrosas derrotas em Londres (Watford e Chelsea) e os deslizes em casa (Stoke City, Burnley , Arsenal e West Ham), a equipe mantém atuações regularmente boas, com destaque para Juan Mata e Paul Pogba. Porém, a distância para o líder, Blues, é demasiada longa, havendo 11 árduos pontos separando ambos os times. Está jogando bem, mas falta-lhe efetividade.
Ocupando a sexta colocação, o clube teme permanecer fora da zona de classificação para a Champions League, algo recorrente desde a saída de Fergie. Finaliza-se, assim, que o Special One mordeu a língua e deve revisar os seus planos. Correto?
Havendo ainda 75 cinco pontos a serem disputados em 25 longas rodadas, seria precoce eliminar as chances de disputar o título inglês. O título da UEL, além de inédito, classificaria o United para a UCL de forma direta, mas, como todas as competições de “mata-mata”, é inconsistente e imprevisível; não pode ser a única esperança.
» Afinal, qual a prioridade?
Conclui-se, então, que não apenas é viável prosseguir com as boas atuações pelo nacional e esperar “vacilos” adversários, como também é preciso levar a UEL a sério, tratando-a como uma alternativa possível. Em termos distintos, retorna-se à condição inicial, ou ao menos como Mourinho deveria ter tratado desde o princípio.