São vários os tipos de pessoas, histórias e culturas. É inocente definir apenas uma categoria das causas que levam alguém aderir a um clube. Uns torcem por influência dos pais, outros contra o time da família. Tem quem faça escolhas segundo o Playstation ou segundo a cor da camisa.
Porém, há duas categorias que parecem centrais. A primeira é dos admiradores de craques. Escolhem suas preferências segundo as escalações. É Real Madrid por conta do Cristiano Ronaldo, é Barcelona pelo Messi, é Flamengo pelo Zico. Extremamente comum, pois nós somos sobretudo consumidores do bom futebol. Ao surgir um craque origina-se a força de conquistar novos adeptos.
A segunda categoria é a dos admiradores de troféus. A torcida são paulina aumentou consideravelmente após os títulos de 2006, 2007, 2008 do Campeonato Brasileiro. A cada ano o vencedor da Champions League torna-se o alvo da vez. Outro fato natural, pois os campeões se destacam e aparecem mais atraentes ao público.
E quando um clube não está com craques da moda e nem com títulos, porque continuar torcendo para ele?
Caso do Manchester United. Fora da Champions, sem título algum na temporada. Não quero apontar um único motivo, mas este é consideravelmente forte.
Mistura-se com nossa identidade como pessoa. Temos a sensação de pertencimento absoluto. Não estamos com o Manchester United, nós somos o United. Só a morte pode fazer com que abandonemos este nosso corpo vermelho.
Por Alan Lima
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