Faltam 6 dias para a Copa do Mundo. Para unir o útil ao agradável, vamos analisar os brasileiros que compõem o elenco nosso clube favorito. Aqui serão consideradas duas perspectivas: o passado e o momento atual. Para ser justa, vamos começar com quem veio primeiro, Frederico Rodrigues de Paula Santos, o Fred.
Fred tem 29 anos e nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. O meia central começou a sua carreira nas categorias de base do Atlético Mineiro. Em 2009, com apenas 16 anos, vai para Porto Alegre e em 2011 começa a fazer parte do Inter B. Sua estreia no futebol profissional aconteceu aos 19 anos. O meia/volante ficou no Internacional até junho de 2013, ocasião em que venceu o Campeonato Gaúcho duas vezes.
Rumo a Europa, foi contratado pelo Shakhtar Donetsk, clube ucraniano, em junho de 2013. No total foram 155 jogos, com 15 gols e 16 assistências. Todos os seus títulos foram pelo período em que jogou pelo Shakhtar, que são 10: 4 da Supertaça da Ucrânia, 3 pela Taça Ucrânia e 3 pelo Campeonato do país. Fred ficou no clube durante 5 anos até ser observado por um gigante inglês.
Em junho de 2018 é anunciado pelo Manchester United. O brasileiro custou 55 milhões de euros aos cofres do clube e estreou com uma vitória de 2 a 1 no Leicester City. Pelo clube inglês, são 8 gols, o último tendo sido marcado diante dos nossos olhos contra o Tottenham, na vitória de 3 a 1, em uma atuação de gala do Fred. Nessa partida, a nota sofascore do jogador foi de 8.2. Seus números da temporada passada pelos Red Devil’s, são excelentes.
Sobre o momento atual no clube: é difícil atribuir um veredito, já que o brasileiro passa grande parte do tempo no banco e quando começa como titular, desperdiça a oportunidade. Nessa temporada, a média de minutos por partida do Fred é de 36 minutos. Antes de Donny van de Beek se recuperar da lesão, o brasileiro parecia ser uma espécie de 12º jogador, porque sempre entrava no jogo no 2º tempo, mas depois que o holandês voltou a ser relacionado nos jogos, Frederico se tornou, ao que parece, uma terceira opção para a posição.
Erik ten Hag é justo e se utiliza bastante da meritocracia para escalar seus jogadores. Depois da atuação incrível de Fred contra o Tottenham, foi estranho não vê-lo com mais minutos de jogo em seguida. Mas quando colocado, apresentou atuações abaixo da expectativa. Ainda assim, acho que Fred entrega mais em campo do que Donny.
Sua estreia pela Seleção Brasileira aconteceu em 2014 para amistosos. Foi convocado pela primeira vez pelo técnico Dunga. Depois disputou a Copa América em 2015 e foi convocado pela Seleção Brasileira Olímpica para a disputa dos Jogos Olímpicos de 2016. Foi convocado para a Copa do Mundo de 2018, mas não atuou em nenhuma das partidas da seleção.
O jogador voltou a ser convocado em maio de 2021 e não parou mais de ser escalado pelo técnico Tite. Acredito que seja titular, mas teremos mais informações quando os jogos começarem oficialmente. A verdade é que o Frederico briga por posição com Bruno Guimarães, que leva vantagem por ser titular do Newcastle e estar protagonizando uma temporada fantástica dentro do clube. Sabemos que o futebol não é apenas estatística, mas Bruno leva uma vantagem significativa nesse quesito.
Existe a possibilidade do meia central do Manchester United se consagrar na posição ao decorrer da Copa do Catar. A sintonia com Casemiro, assunto para mais tarde, pode ser interessante dependendo do estilo de jogo que o técnico Tite deseje adotar. Fred tem como pontos fortes a intensidade e movimentação, o jogador pisa na área e entrega boas atuações. A questão é que as atuações oscilam e essa inconsistência incomoda. Segundo fontes, os dias do brasileiro no seu clube atual estão contados.
E aí, vamos ver o brasileiro brilhar pelo nosso clube e com a amarelinha?