Certa vez, durante uma transmissão do North London Derby, deparei-me com a seguinte frase, proferida por um comentarista: “Rival é o time da região, todo fanático prefere o clássico da cidade”.
Refletindo acerca, fiz um questionamento pessoal; qual era o meu “rival preferido”? Era obrigatoriamente o da região?
Apesar da ascenção recente dos Citiziens, ou até mesmo dos antológicos confrontos contra o nosso grande rival (Liverpool), há outra equipe a qual eu sempre preferi derrotar. O Arsenal.
E os longos 340 quilômetros que separam Manchester de Londres não impedem tal gosto.
» História
Desde os anos 60, quando os Busby Babes disputavam o título de segunda grande potência da Inglaterra, Gunners e Devils protagonizam uma das maiores rivalidades na terra da rainha. Após a criação da Premier League, 1992-1993, Arsene Wenger e Alex Ferguson travaram acirrados campeonatos, trocaram farpas em coletivas de imprensa e tornaram a PL uma liga altamente competitiva.
Destaque para alguns emocionantes jogos na virada do século, chefiados por Roy Keane, e a equipe The Invencibles, a única a levantar a taça de forma invicta e que executou um marcante embate contra a equipe de Van Nistelrooy.
» Cenário atual
Os duelo entre os Managers ainda persiste, agora com a pública desavença entre Wenger e o Special One, novamente em clubes rivais. O Manchester United, distante de realizar a melhor campanha, terá a vantagem de jogar no Theatre of Dreams, a sua casa, e ser antecedido por uma boa vitória em Gales. Os Gunners, batalhando ponto a ponto com os Reds de Merseyside pela liderança, tentarão evitar uma eventual irregularidade.
Conclui-se, então, que não é apenas o estimulante sentimento de derrotar Arsene Wenger, tampouco a glória de triunfar em um Derby aclamado, que agrega um ingrediente atraente ao match. As duas equipes, antes de tudo, necessitam urgentemente dos 3 pontos para seguir em busca do troféu!