O Manchester que não sonhávamos

O terceiro lugar na tabela engana quem não assiste aos jogos. O United ganha sem convencer, e podemos dizer que se não fosse a grande fase do goleiro espanhol David De Gea (Ou Deus Gea como vem sendo chamado pelos torcedores) a realidade poderia ser ainda mais complicada. São apenas 43 gols em 25 jogos pela Premier League, o que é pouco para quem conta com um ataque tão poderoso, tendo opções como Rooney, Van Persie e Falcao.

Se o ataque renomado anda mal, a parte defensiva do time de Louis Van Gal vai de mal a pior. Grande responsável pelos principais pontos perdidos pelos Diabos Vermelhos, a defesa do United parece não atuar em um time grande. Apesar de termos zagueiros promissores, e com grande potencial no futuro, como Jones, Blackett e McNair, fica difícil exigir deles uma responsabilidade tamanha de substituir as sombras de Ferdinand e Vidic.

E mesmo com essas dificuldades, o técnico holandês insiste em transformar o United em um esboço de sua seleção Holandesa. Além de tentar fazer do Di Maria uma cópia do Arjen Robben, o teimoso Louis van Gaal insiste em escalar o seu time com três zagueiros, mesmo que durante os jogos, não satisfeito com a atuação do time, tenha mudado para o 4-4-2, tão desejado pelos torcedores.

De fato a situação do United não é boa dentro de campo. É evidente que esse time precisa de tempo para “dar liga”. Todas as apostas estão voltadas para o United que queremos ver no futuro. Rápido e objetivo. Talvez, ir atrás de um volante e um zagueiro sejam prioridades. Assim, podemos deixar o jogo do United um pouco menos emocionante, pois uma hora eu sei que o Smalling ainda vai matar um Red Devil do coração.

Por Paulo A. Ferreira
www.mufcbr.com

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