Na última oportunidade que tivemos de enfrentar o nosso grande rival, 17 de outubro de 2016, a equipe de José Mourinho ainda oscilava com frequência e aparentava encontrar dificuldades para formar o XI ideal. Apesar das limitações, empatamos firmemente no campo adversário, ainda conseguindo impor uma defesa sólida.
Atualmente, com 39 pontos na tabela, esboçamos uma das melhores equipes da Inglaterra e uma invencibilidade que ultrapassa 2 meses, além de ostentarmos o melhor jogador e o gol mais bonito do mês de dezembro. Em termos distintos, as expectativas para o embate de amanhã são consideravelmente superiores às anteriores, pois o português possui um elenco efetivo e um cenário favorável às suas ambições.
Cenário favorável.
O luso, que clamou publicamente por uma atmosfera fervorosa no Teatro dos Sonhos, necessita de um triunfo confiante para prosseguir a busca ao G4. Diferentemente do que se esperava, ele conseguiu organizar um meio de campo invejável, destaque para Herrera e Pogba, e recuperar um dos pontas mais técnicos da Europa, Henrikh Mkhitaryan.
Zlatan Ibrahimovic, nosso artilheiro até então, vivencia uma fase extraordinária de sua carreira, participando de 13 gols em um intervalo de 13 jogos. Indiscutivelmente, o setor ofensivo estará bem servido com tal peça.
Não repetir os mesmos equívocos.
O Special One, merecedor de inúmeros elogios, ainda comete erros desconfortáveis. Eventualmente, ele “força” jogadores em posições inapropriadas (como Marcus Rashford na ponta-esquerda e Jesse Lingard na ponta-direita), também poupando Anthony Martial em ocasiões desnecessárias. Amanhã, mais do que nunca, precisaremos da equipe titular intacta; que o português compreenda isso a priori.
Jürgen Klopp, também executando um ofício memorável, tentará recuperar a segunda posição, que fora conquistada temporariamente pelos Spurs, e manter o seu histórico de boas atuações contra José, fator desafiante. Portanto, é o momento de Mourinho ser posto à prova.